segunda-feira, 14 de março de 2011

Educação e Trato de Criaturas Mágicas - Parte III (29 ao 42)

29) Cocatriz

O cocatriz é uma criatura legendária do tamanho e a forma de um dragão, mas que na aparência assemelha-se a um galo gigante, com características de um lagarto. É gerado de um ovo colocado por uma galinha e chocado por um sapo ou por uma serpente.
Suas habilidades mágicas incluem petrificar pessoas somente as olhando, as tocando, ou às vezes respirando sobre elas, como um fogo respirado por um dragão.
O cocatriz é muito similar a uma outra criatura, o basilisco, que é gerado de forma semelhante. Ao contrário do basilisco, a petrificação do cocatriz não causa a morte, porém é forte o suficiente para não poder ser quebrada por feitiços, ou mesmo após sua morte. A única maneira de curar-se é através de uma poção feita a partir de mandrágoras adultas.
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30) Coelho

O coelho é um pequeno animal transformista, assumindo qualquer forma que bem entenda desde que seja um objeto inanimado.
Com hábitos herbívoros, o coelho é um animal extremamente profílico. Ele se reproduz com apenas seis meses de vida, tendo de quatro a seis partos por ano e ninhadas de seis a oito filhotes. Em lugares que não possua inimigos naturais, a existência do coelho em liberdade pode tornar-se catastrófica, tornando-se uma praga incontrolável.
Curiosamente, apesar de ser um transformista, o coelho mantém durante toda sua vida a sua forma original enquanto vive em liberdade. Porém ao ser domesticado por um bruxo passa a transformar-se constantemente sempre que tem alguma mudança brusca de humor, como alegria excessiva, raiva, ansiedade, entre outras. O mesmo não ocorre quando domesticado por trouxas.
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31) Coruja

Pássaro de bico forte e adunco, pés geralmente coberto de plumas e providos de poderosas garras. Sua atividade é noturna e se alimenta exclusivamente de pequenos animais vivos. Ela faz seu ninho geralmente em ocos de árvores, tetos de habitações ou fendas em rochas, e põe de dois a oito ovos brancos.
A coruja é o animal mais presente no dia-a-dia dos bruxos, dos quais é a responsável pelo serviço postal. Este animal possui um senso de direção incrivelmente grande e entende perfeitamente a fala humana.
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32) Crupe

O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um terrier, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se Ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a Sexta e a oitava semana de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
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33) Dedo-Duro

O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
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34) Dementador

O dementador é uma das criaturas mais sombrias que existem. Elas são cobertas por uma espécie de manto negro que cobre sua pele podre e pegajosa, que brilha levemente. Ele se alimenta de lembranças humanas, sugando-lhes todas as memórias felizes.
Nenhuma pessoa em sã consciência conhece o rosto de um dementador, uma vez que ele apenas é revelado para sugar a alma de um ser humano pela boca, ato macabro conhecido como o “beijo do dementador”. Após o ocorrido, esta pessoa que teve a alma sugada passa a ter uma semi-vida, onde apenas seu corpo se mantém vivo e a pessoa passa a viver sem memória, como uma concha vazia.
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35) Diabinho

O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por sua vez é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
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36) Diabrete

O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mal gosto de todo o tipo. Embora não seja dotado de asas, é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.

37) Dilatéx

O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ser desamarrado, o que leva horas.
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38) Dragão

O dragão, provavelmente o animal mágico mais famoso do mundo, encontra-se entre os mais difíceis de esconder. A fêmea é em geral maior e mais agressiva do que o macho, embora ninguém deva se aproximar de nenhum dos dois exceto os bruxos com aptidão e treinamento excepcionais. O couro, o sangue, o coração, o fígado e o chifre do dragão têm grandes propriedades mágicas, mas seus ovos são considerados Artigos Não Comerciáveis Classe A. Existem dez espécies de dragão, embora se saiba que elas ocasionalmente se entrecruzam produzindo híbridos raros. Os dragões puros-sangues são os seguintes:

Falaremos agora sobre os dragões: Barriga-de-Ferro Ucraniano, Chifres-Longos Romeno e o Dente-de-Víbora Peruano.


40) Barriga-de-ferro Ucraniano

A maior raça de dragões conhecida, o barriga-de-ferro pode atingir seis toneladas de peso. Rotundo e mais lento no vôo do que o dente-de-víbora e o chifres-longos, o barriga-de-ferro é, ainda assim, extremamente perigoso, capaz de esmagar habitações sobre as quais aterrissa. Suas escamas são cinza-metálico, os olhos de um vermelho forte e as garras particularmente longas e cruéis. A espécie tem sido objeto de constante observação por parte das autoridades bruxas ucranianas desde que um barriga-de-ferro arrebatou um barco no mar Negro, em 1799.
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41) Chifres-Longos Romeno

O chifres-longos tem escamas verde-escuras e longos chifres dourados faiscantes com os quais ele fura sua presa antes de assá-la. Quando moídos, os chifres desse dragão se tornam muito valiosos como ingredientes de poções. O território nativo dos chifres-longos foi recentemente transformado na reserva de dragões mais importante do mundo, onde os bruxos de todas as nacionalidades estudam de perto as raças de dragões. O chifres-longos tem sido objeto de intenso programa de reprodução porque sua população diminuiu tanto nos últimos anos, em grande parte devido ao comércio de seus chifres, que eles se tornaram Artigos Comerciáveis Classe B.

42) Dente-de-Víbora Peruano

É o menor dos dragões conhecidos e o mais veloz em vôo. Com cerca de quatro metros e meio de comprimento apenas, o dente-de-víbora peruano tem escamas lisas acobreadas e marcas negras na crista. Os chifres são curtos e as presas particularmente venenosas. O dente-de-víbora alimenta-se sem hesitar de cabras e vacas, mas gosta tanto de humanos que a Confederação Internacional de Bruxos foi forçada a enviar exterminadores ao Peru, no fim do século XIX, para reduzir a população de dragões que estava crescendo com rapidez assustadora.

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