terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alquimia - Parte III

O Uso Das Vibrações Na Transmutação

Os alquimistas são os "filósofos da matéria" e têm por objetivo atingir a compreensão da natureza e dominar (conhecer) suas leis, sendo hoje chamada a alquimia de "a arte de alterar ou utilizar as vibrações".
Na concepção alquímica, o Universo originou-se de uma substância única, indiferenciada (matéria prima ou quintessência), a qual polarizou-se em princípios ativo e passivo, derivando daí o mundo manifesto.


Este azoth alquímico corresponde ao conceito ocultista da luz astral (o mesmo veículo ao qual se referem os médiuns que lidam com cura espiritual ou materializações). A alquimia surgiu provavelmente no Egito, como sugere a raiz grega do nome (khemia = transmutação, fusão, mistura) e corresponde ao nome copta do Egito (Khem= terra negra), segundo Plutarco. Os árabes (que invadiram o Egito em 640), incorporaram esse vocábulo na forma Al-Kimiya (transformação através de Alá).

O fundador mítico da filosofia alquímica é o egípcio Hermes Trismegistos (associado ao deus Toth), mas a lenda cristã a atribui aos anjos, que ensinaram os segredos da natureza a alguns homens ao apaixonarem-se pelas mulheres terrenas.


São quatro os postulados básicos da alquimia:

1)- A unidade do princípio material (matéria prima primordial);
2)- Evolução da matéria ( todos os elementos são radioativos, uns mais outros menos, de forma que ao longo de milhões de anos, mesmos os átomos considerados estáveis, sofrem transformações análogas à dos elementos instáveis);
3)- Os elementos químicos representam estados de evolução (sendo o ouro o mais perfeito);
4)- A transformação é o resultado de uma evolução natural ainda desconhecida do homem, a qual é possível reproduzir em laboratório, sendo este trabalho ao mesmo tempo espiritual e material (ora et labora = reza e trabalha; de onde vem a palavra laboratório = labor + oratório).


Segundo Frater Albertus, "ervas, animais e metais – tudo cresce a partir da semente".

Esta "semente" é denominada spiritus ou astra.
Os metais, como seres vivos, podem estar sujeitos a doenças diversas, como comprovam alguns experientes radiestesistas ou radiônicos, inclusive eles podem até 'morrer', e geralmente os metais que empregamos estão realmente mortos, uma vez que perderam seu spiritus.


O uso de alguns destes metais 'adoecidos' ou de ligas metálicas cuja combinação se origina de metais de caráteres diversos, pode precipitar o surgimento de diversos males. Segundo a filosofia alquímica e os princípios da magia, os sete metais planetários são os que mais acumulam spiritus de natureza análoga à "influência" planetária correspondente. Eles apresentam um ritmo energético oscilante, de acordo com a posição do astro a ele associado (é o "biorritmo" do metal).

Como o próprio Hahnemann (fundador da homeopatia) comprovou, as coisas que são de alguma maneira semelhantes na natureza de suas vibrações características têm afinidade entre si. Isto é conhecido como "Princípio das Correspondências ou Concordâncias".
Os florais e a homeopatia baseiam-se em princípios elementares da alquimia herbácea (alquimia vegetal, que compõe a "Pequena Circulação", em contraposição à alquimia mineral ou "Grande Circulação"). Em ambos os casos, o princípio ativo é a quintessência dos elementos impregnada num catalisador (água ou álcool).


A alquimia é, antes de mais nada, um sistema de autotransformação. O caminho é ao mesmo tempo espiritual e material. Existem duas vias para o pesquisador: a via úmida e a via seca (ou a do sábio e do filósofo). Uma é mais rápida do que a outra; no entanto, é muito mais arriscada.

A transmutação ocorre livre na natureza e intriga diversos pesquisadores: como é possível que uma galinha, cuja ração é absolutamente carente de cálcio, possa gerar ovos, sabendo-se que a descalcificação de seus ossos não responde o suficiente para o processo? Como um pinto recém-nascido pode ter mais cálcio do que a gema que o gerou?
Estes e muitos outros mistérios serão esclarecidos no dia em que o homem se debruçar sobre o conhecimento antigo, sem preconceitos, e estudá-los com afinco, como nos diz Fritjof Cappra ("O Tao da Física")...

Os Planetas Metálicos da Alquimia

Os Planetas de nosso sistema solar gravitam harmoniosamente ao redor do Sol. É realmente maravilhosa a dança dos mundos ao redor de seu centro gravitacional. Entretanto, para nós o mais interessante de tudo isto são os planetas metálicos da Alquimia. Observando de forma clara e precisa a ordem dos mundos, podemos traçar um esquema perfeito. Observem, irmãos, observem cuidadosamente a ordem dos mundos para que possam então compreender qual é o trabalho da Alquimia Sexual.
Aqui temos Saturno e, na parte mais baixa, a Lua. Vamos colocá-los em ordem: sobre a Lua está Mercúrio; um pouco acima, na ordem dos mundos, está Vênus; a seguir o Sol, o astro-rei; mais além Marte, o planeta da guerra; vem então Júpiter e, a seguir, Saturno, o mais elevado. Se observamos detidamente a ordem dos mundos, vemos que o Sol está no centro. É ele que dá a vida a todos os planetas do Sistema Solar.
É mediante a Alquimia Sexual que se podem realizar transformações maravilhosas. Antes de tudo, convém saber que estes planetas têm seus expoentes em nosso próprio sistema seminal e dentro de nosso próprio organismo, aqui e agora. Saturno, o Ancião dos Céus, se converte em nosso interior, mediante a alquimia sexual, na Lua. Por que? Porque os dois extremos estão em exata correspondência mútua.


Mediante a alquimia sexual, Júpiter se transforma no Mercúrio da Filosofia Secreta; precisamente o mais interessante da Grande Obra é ver seu próprio Mercúrio no espelho da Alquimia. Dizem os grandes Mestres que, quando isto acontece, o "São Tomás" que muitos levam dentro de si fica desconcertado. De modo que Júpiter transformando-se em Mercúrio é algo extraordinário; o corpo astral surge então esplêndido, o que significa uma transformação magnífica em nossa psique.

Marte deve ser convertido em Vênus. Este Marte belicoso e terrível que todos carregamos em nossas próprias profundezas, este Marte guerreiro e pelejador, deve transformar-se na Vênus do amor.


E, finalmente, fica o Sol como centro, dando vida a toda a nossa constituição íntima. Estes planetas metálicos, portanto, estão também em nosso caos metálico, ou seja, no sistema seminal, no Ens-Seminis ("Entidade do Sêmen"). É surpreendente que o velho e venerável Saturno venha a transformar-se efetivamente, a converter-se no menino de beleza encantadora que deve nascer em nós, pois cada um de nós deve na velhice transformar-se em menino, como dizem os psiquiatras...



É extraordinário que este Júpiter tonante, cuja esposa é a Vaca Sagrada, Devi Kundalini Shakti, se converta, mediante a alquimia sexual, no Mercúrio da Filosofia Secreta, neste Mercúrio que podemos chegar a ver no espelho extraordinário da Alquimia. Diziam os grandes Mestres da Alquimia: "Bendito seja Deus, que criou o Mercúrio, pois sem ele a Grande Obra não seria possível para os alquimistas".

O Mercúrio nos deixa realmente admirados; ele se origina das transmutações, das transformações do esperma sagrado. Ele resulta da magia sexual. É como o vapor que se levanta do poço, como a nuvem que surge do caos metálico. Este Mercúrio, não obstante, possui uma inteligência de tipo sublime, inefável; assim, pode verdadeiramente transformar-se o chumbo da personalidade no ouro magnífico do espírito. Também pode assomar através de nosso rosto para ver-se no espelho mirífico da alquimia.
E se pensamos em Marte, o guerreiro, o senhor do ferro; se pensarmos nessas forças belicosas que levamos em nosso interior, essas forças duras e terríveis, não podemos deixar de nos espantar ao ver como, mediante a Alquimia Sexual, vem a nascer em nós o senhor do amor. Isto nos convida à reflexão, que o venerável ancião dos séculos se converta no menino amoroso que se move dentro dos templos da Fraternidade Branca Universal.


Isto é assombroso, que o Júpiter tonante, este Terceiro Logos inefável, este Arqui-Hierofante e Arqui-Mago de que nos falou Mario Roso de Luna, o ilustre escritor espanhol, se transforme no Mercúrio da Filosofia Secreta, no Deus da eloqüência, nesta forma lúcida de um Cagliostro ou na figura portentosa de um Saint-Germain, ou simplesmente nessa apoteose de nossa psique durante o êxtase magnífico.

Verdadeiramente, isto não pode produzir em nós nada menos que assombro. Eu, a quem coube ver meu próprio Mercúrio refletido no espelho da Alquimia, dou testemunho do que vi e digo que é grandioso.
Se disséssemos apenas que o Mercúrio resulta das transformações do esperma em energia e que mediante este agente conseguimos transformar o chumbo em ouro, não teríamos ainda dito a última palavra. Ficaria incompleta a explicação, porque esse Mercúrio não é apenas um agente puramente metálico capaz de realizar transmutações. Não, há algo mais nesse Mercúrio, é o Deus da eloqüência, é o gênio vivo que resplandece no corpo astral do Arhat Gnóstico, é o próprio Logos, o próprio Terceiro Logos convertido ou transformado, por meio do sexo, no Filho do Homem.


Não é, portanto, uma mera substância em estado bruto ou meramente metálica, não é apenas essa matéria venerável da qual nos falaram Sendivogius, Raymond Lulle, Nicolas Flamel, Paracelso, Bernardo Trevisano, etc. É algo mais, é Júpiter tonante convertido em gênio manifesto, é Júpiter tonante convertido no planeta metálico de Mercúrio. Falando em termos metálicos, diríamos que é o "status" convertido no Mercúrio vivente filosofal, que Marte belicoso se converte nessa criatura formosa e perfeita que anda pelos templos, nesses seres do amor, nesses irmãos maiores da humanidade.



É extraordinário, meus caros irmãos, como a alquimia sexual produz em nós as permutações dos planetas metálicos, a transformação dos metais de um em outro, as mudanças radicais que originam uma nova criatura transcendente e transcendental. De que outro modo poderiam realizar-se essas permutações metálicas dentro de nós mesmos? Obviamente, sem o fogo sagrado da Alquimia, sem a Sahaja Maithuna, seria absolutamente impossível realizar mudanças deste tipo. Como vocês podem ver, o que buscamos é converter-nos em algo diferente, em algo distinto, que as diversas substâncias químicas se combinem dentro do organismo para originar os diferentes funcionalismos biomecânicos ou fisiológicos. Se existem tantos fenômenos catalíticos e metabólicos, se o açúcar pode transformar-se em álcool, indubitavelmente existem também as diversas permutações alquímicas, que, através de incessantes combinações, vêm realmente a converter-nos em Deuses inefáveis terrivelmente divinos. A Sahaja Maithuna, a magia sexual, é claramente o fundamento vivo da Grande Obra.



O ser humano ingressa no claustro materno como um simples germe para desenvolver-se. Depois de nove meses, tal germe vem à existência já mais desenvolvido, mas não completamente. Durante os primeiros sete anos da infância, passamos manifestamente pela influência lunar. Gozamos então da felicidade do lar, a menos que um karma violento nos desvirtue esses primeiros anos de vida. Mas o germe não está ainda completamente desenvolvido. O fato de haver nascido e de haver voltado à existência um pouco mais desenvolvido não significa que tenha terminado sua evolução.

Durante estes sete primeiros anos da existência manifesta-se no organismo dos (meninos) varões a primeira zona testicular, que produz certas células que lhe permitem existir; quanto às meninas, seus ovários produzem certas células, certos princípios que as sustêm vitalmente. Mais tarde, aquele germe, continuando seu processo de desenvolvimento, entra sob a influência de Mercúrio. Então o menino vai à escola, estuda e brinca, já não pode estar sempre dentro de casa. Mercúrio o move, o agita e inquieta. A segunda capa testicular produz no varão determinadas células que vêm a especificar e a definir completamente seu sexo.


Passada essa época, entramos sob a influência de Vênus, dos quatorze aos vinte e um anos. Diz-se que esta é a idade da "pontada"; homens e mulheres começam a sentir a inquietude sexual, pois as glândulas sexuais entram em atividade.

A terceira capa testicular produz nos varões os zoospermas. Mas estes não estão ainda suficientemente maduros, e tampouco o homem entre os quatorze e vinte e um anos terminou seu processo de desenvolvimento. O germe não está ainda inteiramente desenvolvido.É grave, portanto, que o germe que não concluiu ainda seu processo natural de desenvolvimento inicie as relações sexuais.
Indiscutivelmente, não é recomendável o coito para tais germens cujo desenvolvimento é ainda incompleto, não é correto que aquele que passa por sua segunda infância ou adolescência copule. É óbvio que o coito para esses germens que não terminaram seu desenvolvimento, ou seja, para os meninos e adolescentes, traz indiscutível e irrefutavelmente prejuízos muito graves para a sua saúde e sua mente.
Estes prejuízos, embora não sejam percebidos a princípio, durante a juventude, são sentidos na velhice. Assim, vemos que hoje é normal que qualquer homem comece a perder sua virilidade entre os quarenta e os cinqüenta anos, devido aos abusos da adolescência e até mesmo da segunda infância.


Como dissemos, a primeira infância vai do nascimento aos sete anos, e a segunda dos sete aos quatorze anos. Infelizmente, hoje em dia - é doloroso dizê-lo - muitos meninos de doze ou treze anos já estão copulando, e aqueles que não o fazem cometem o crime de masturbar-se. Com a masturbação, eliminam seus hormônios, degeneram seu cérebro, atrofiam sua glândula pineal e se convertem em candidatos seguros ao manicômio.

Sabe-se que, depois do coito, o pênis continua com certo movimento peristáltico destinado a recolher energias vitais do útero feminino para repor seus princípios genésicos eliminados. Entretanto, com a masturbação, tal movimento peristáltico do falo, ao invés de assimilar energias vitais femininas, princípios úteis para a existência, absorve ar frio, o qual passa diretamente ao cérebro. O resultado é a idiotia, a degeneração mental ou a loucura. O vício da masturbação está também, desgraçadamente, muito popularizado entre o sexo feminino. Obviamente, com tal vício, muitas mulheres que poderiam ter-se tornado excelentes esposas se degeneraram prematuramente, envelheceram rapidamente, perderam seu potencial sexual e se converteram em verdadeiras vítimas da vida.


Assim, convém compreender todos estes aspectos do sexo, é bom saber o que é realmente o sexo. É absurdo que os adolescentes tenham relações sexuais, já que são apenas germens que não terminaram ainda seu desenvolvimento. Este desenvolvimento vem a terminar com a idade de vinte e um anos. É então que realmente começa a maioridade, a idade responsável, como é chamada. Dos vinte e um aos quarenta e dois anos temos que conquistar nosso lugar à luz do Sol. Dos vinte e um aos quarenta e dois anos fica completamente definida nossa vocação na vida e o que havemos de ser.

Infelizmente, aqueles que já alcançaram a maioridade geralmente não tiveram uma orientação sexual específica. Sem haver concluído seu desenvolvimento como germes que um dia entraram no ventre materno, desperdiçaram seu capital hormonal, gastaram sua potência viril, e, ao chegar à idade de vinte e um anos, descobrem que sua força mental se encontra muito débil. Obviamente, esta força é irradiada pela glândula pineal, mas, quando esta glândula se debilitou pelo abuso sexual (porque a pineal e as glândulas sexuais estão em íntima relação recíproca), o resultado é que nos encontramos em situação desvantajosa para conquistar nosso lugar à luz do Sol.
Como conseqüência, ao não irradiar com potência nossas ondas psíquicas, devido à debilidade da pineal (situada na parte superior do cérebro), fracassamos profissionalmente, ou se dificulta a luta pelo pão de cada dia. Nossos negócios fracassam, e aquelas pessoas com quem devemos ter contato comercial não sentem nosso impulso, cancelam seus negócios e dificilmente conseguimos vencer.


Se o germe se desenvolvesse sem intervenções de qualquer espécie, se não tivesse abusos sexuais, ao atingirmos a idade de vinte e um anos possuiríamos uma potência energética extraordinária e conquistaríamos nosso lugar à luz do Sol com pleno êxito. Temos aqui no México cinqüenta e seis milhões de habitantes, cinqüenta e seis milhões de pessoas lutando pela existência; há doze milhões de analfabetos e dezenove milhões de pessoas padecem fome e miséria. Poderíamos protestar contra o governo ou os governos, mas nada resolveríamos com tais protestos. Na realidade, não devemos culpar a outros por nossa má situação; só nós mesmos somos responsáveis por nossa má situação econômica. Sempre atribuímos a culpa aos diversos sistemas políticos ou econômicos, sempre acusamos o Presidente ou os presidentes das nações. Isto é absurdo, pois somos nós os criadores de nosso próprio destino. É óbvio que, se ingressamos na luta pela vida com debilidade, se não possuímos as forças psíquicas, mentais e eróticas potentes para abrirmos caminho na vida, teremos que sofrer fome e miséria.



Se se permitisse àquele germe que um dia entrou no ventre materno desenvolver-se harmonicamente até os vinte e um anos, entraríamos então no caminho da vida com grande êxito, fortes, poderosos, cheios de saúde e energia; mas, desgraçadamente, estamos copulando desde a segunda infância, não se tem permitido ao germe continuar e concluir com êxito e sem interferências seu processo de desenvolvimento.

Quanto ao sexo feminino, devo dizer que o germe conclui seu desenvolvimento aos dezoito anos, ou seja, a mulher se desenvolve mais rápido que o varão, e por isso pode realmente casar-se mais jovem. Mas, que um homem ou menino, ainda não sendo homem, mas apenas um germe em desenvolvimento, se case antes dos vinte e um anos, que esteja copulando desde os quatorze, isto é absurdo, manifestamente criminoso, monstruoso no sentido mais completo da palavra. Após os quarenta e dois anos, ou seja, depois que haja passado a influência solar, durante a qual havemos de conquistar nosso lugar à luz do Sol, entramos na época de Marte, que vai dos quarenta e dois aos quarenta e nove anos. Quem ignorar estes ciclos cósmicos repetindo-se no microcosmos homem, sem dúvida não sabe aproveitar o ciclo de Marte e criará apara si mesmo uma velhice miserável.
É bom que pensemos um pouco na velhice, caros irmãos, é bom que nos preparemos; não é correto que esperemos ser anciãos para então tentarmos arranjar nossa existência. Assim como na infância tivemos um berço e um lar, um pai e uma mãe, na velhice necessitamos de uma casa, um lar, e precisamos ter uma fonte de renda suficiente para que não pereçamos de fome e miséria. Entre os quarenta e dois e os quarenta e nove anos manifesta-se o ciclo de Marte, e então, durante esta época, devemos trabalhar de forma intensíssima, ao máximo. É nesta fase que devemos dar forma concreta a este lar de que necessitamos para nossa velhice, e criar uma fonte de renda absolutamente segura para esta última fase da vida; Marte nos ajuda com sua potência energética.


Mas, infelizmente, muitos abusaram do sexo durante os ciclos de Vênus e do Sol, e, ao atingir o ciclo de Marte, apesar de receber a influência deste Planeta, estão tão esgotados por sua forma de viver o sexo e por seus abusos que não sabem aproveitar como deveriam seu potencial. O resultado vem a ser então lamentável, pois não aproveitam como se deve o ciclo de Marte. Então vem, como conseqüência ou corolário, uma velhice miserável. A velhice vem encontrar-nos sem uma fonte segura de renda, e então, em vez de sermos úteis de alguma forma, ainda que seja apenas para nossos netos, convertemo-nos em estorvo para todo o mundo, tudo por não sabermos viver!

Após os quarenta e nove anos, ou seja, dos quarenta e nove aos cinqüenta e seis, entra em nossa vida Júpiter Tonante, Júpiter terrível. Ele dá o cetro aos reis, a vara aos patriarcas, o corno da abundância a quem o merece. Mas, se não tivermos lutado verdadeiramente durante o ciclo de Marte, ou se lutamos em desvantagem devido ao abuso sexual; se não tivermos aproveitado devidamente a influência solar, deixando de desenvolver harmoniosamente aquele germe que um dia entrou no ventre materno, então a influência de Júpiter, em vez de tornar-se positiva, colocando em nossas mãos o cetro dos reis, nos trará a miséria. Leve-se em conta que cada planeta tem um duplo aspecto, positivo e negativo.
Se Júpiter tonante tem como regente o anjo Zachariel, tem também sua antítese tenebrosa, Sanagabril. Deve-se distinguir entre Zachariel e Sanagabril, pois são diferentes; distinga-se entre o corno da abundância e o bastão do mendigo. Obviamente, aquele que gastou seu potencial sexual, seus valores vitais, seu capital cósmico, recolhe os resultados: miséria, probreza e humilhação no ciclo de Júpiter.


A velhice propriamente dita começa aos cinqüenta e seis anos com Saturno, o Ancião dos Céus, e termina aos sessenta e três; não quero dizer que aos sessenta e três anos tenhamos todos que morrer, mas apenas que o primeiro ciclo de Saturno começa aos cinqüenta e seis anos e termina aos sessenta e três. Depois vêm outros ciclos - seguir-se-ia o ciclo de Urano, por exemplo, mas este o captariam apenasos indivíduos interiormente desenvolvidos, os grandes iniciados. Com seus sete anos, um ciclo de Netuno seria para os grandes hierofantes; um ciclo de Plutão para os Mahatmas. Ainda mais além seguiriam dois ciclos transcendentais e, por último, deliciosas harmonias e poderes para aqueles que já obtiveram o Elixir da Longa Vida. Mas, falando concretamente, o ciclo de Saturno, para as pessoas comuns, dura sete anos. Ao se atingir os sessenta e três anos termina o ciclo de Saturno; vêm então outras combinações, Saturno com Lua, Saturno com Mercúrio. A cada sete anos vem nova mudança; Saturno com Vênus, etc., etc.



Por isso vemos que os velhos vão mudando à medida que avançam em idade. Um velhinho, por exemplo, dos sessenta e três aos setenta, combinando-se nele Saturno com a Lua, torna-se bem infantil em sua maneira de ser, e dos setenta aos setenta e sete passaria a ter certas inquietações mercurianas, desejos de estudar ou de saber, e assim sucessivamente. De qualquer modo, durante toda a velhice, Saturno de combina de uma forma ou de outra com os outros mundos. É óbvio que Saturno, o Ancião dos Céus, é a espada da Justiça que nos alcança desde o céu. Se não soubermos viver harmoniosamente com cada um dos ciclos planetários, obviamente recolheremos os resultados com o Velho Saturno, o Ancião dos Céus. Assim, meus queridos irmãos, são maravilhosas estas extraordinárias transformações vitais de nossa existência. As pessoas normais, comuns e correntes pensam que ao chegar aos vinte e um anos já somos maiores de idade. Normalmente sim, o germe que nasceu, que entrou um dia no ventre da existência e que nasceu vivo para a vida conclui seu desenvolvimento aos vinte e um anos, isto é exato.



Porém, se cumpríssemos com o dever cósmico, como faziam nossos antepassados, os lêmures e os atlantes, nos converteríamos em homens verdadeiros e em deuses. Qual é o dever cósmico? Vou dizer-lhes qual é:

1º) Não permitir que os conceitos intelectuais passem pela mente de forma mecânica. Em outras palavras: fazer-nos conscientes de todos os dados intelectivos provindos da mente. Como? Por meio da meditação. Se lemos um livro, meditar sobre ele, tratar de compreendê-lo.
2º) Emoções. Devemos fazer-nos conscientes de todas as atividades do centro emocional. É lamentável como as pessoas agem sob o impulso de suas emoções de forma completamente mecânica, sem qualquer controle. Devemos fazer-nos auto-conscientes de todas as emoções.
3º) Hábitos e costumes do centro motor. Devemos tornar-nos auto-conscientes de todas as atividades, todos os nossos movimentos e todos os nossos hábitos. Não fazer nada de forma mecânica.
4º) Devemos nos assenhorar de nossos próprios instintos e submetê-los à nossa vontade. Devemos compreendê-los a fundo, integralmente.
5º) Transmutar a energia sexual. Mediante a Sahaja Maithuna transmutaremos incessantemente nossas energias sexuais.


Assim, cumprindo com o dever cósmico, é óbvio que nossa vida se desenvolverá harmoniosamente, e se formarão em nós os corpos existenciais superiores do Ser. Então, em harmonia com o infinito e com a Grande Lei, poderemos chegar à velhice cheios de êxtase e poderemos alcançar a Maestria e a perfeição.



Antes que a grande catástrofe atlante mudasse totalmente o aspecto do globo terrestre, e antes, principalmente, do desenvolvimento do abominável órgão Kundartiguador do continente Mu, os seres humanos cumpriam com seu dever cósmico e podiam então viver, caros irmãos, mil anos. Quando se cumpre com o dever cósmico, a duração da vida aumenta. Desgraçadamente, o animal intelectual se degenerou totalmente quando desenvolveu em sua constituição íntima o abominável órgão Kundartiguador, sobre o qual tanto temos falado.



É óbvio que, depois de havermos perdido novamente este órgão, ficaram as conseqüências: o ego, o eu, o mim-mesmo, dentro de nós, e com tais conseqüências nos tornamos perversos, já não conseguimos cumprir com nosso dever cósmico e a vida se foi encurtando miseravelmente. Em outros tempos, quando a humanidade ainda não havia degenerado, quando ainda cumpria seu dever cósmico, é claro que a existência se alongava, qualquer ser humano podia até mesmo alcançar a média de mil anos de vida, e o resultado era a formação em cada criatura dos corpos existenciais superiores do Ser. Foi naquela época que surgiram sobre a face da terra muitos homens solares, muitos deuses, homens divinos.

Atualmente já quase não se vêem esses seres, porque as pessoas não sabem cumprir com seu dever cósmico. É portanto necessário vivermos afinados com o infinito, cumprir com nosso dever cósmico, fazer-nos conscientes de nós mesmos, não gastar nossa energias sexuais, ensinar nossos filhos a transmutar o esperma em energia, adverti-los de que é uma desgraça, uma monstruosidade copular antes dos vinte e um anos. É preciso informar os adolescentes de que não terminaram ainda seu processo de desenvolvimento, de que são ainda germens em desenvolvimento e de que é monstruoso que um germe esteja copulando. Os germens são germens e devem desenvolver-se.
Assim, pois, meus caros irmãos, reflitam sobre tudo isto, utilizem a alquimia em si mesmos para que possam realizar essas transmutações dos planetas metálicos dentro de cada um. É por meio da alquimia, mediante o cumprimento do dever cósmico, que podemos transformar o velho Saturno na Lua divina, no menino. É mediante essa alquimia sexual, como já disse, que podemos converter Júpiter tonante no Mercúrio da Filosofia Secreta; é mediante a alquimia que o Marte belicoso pode transformar-se numa criatura de amor, e assim podemos nascer verdadeiramente como Adeptos.


O importante é, repito, que o germe de desenvolva harmoniosamente e que continue depois seus processos de desenvolvimento até obter a auto-realização íntima do Ser.


O Gênio da Alquimia

O texto que se segue é uma conferência do Venerável Mestre Samael, e que elucida mais um detalhe da mportância e da grandiosidade que é o conhecer e o viver o Fator Nascer, ou, Alquimia, ou, ainda, Alquimia. Esta técnica eleva o homem a estados de consciência espiritual que não temos ainda a menor noção. Leiamos com muita atenção o texto do Mestre Samael sobre a Alquimia. Leia também outros textos alquímicos de Samael e amplie seu entendimento sobre o tema. Se você tiver algum desejo de se aprofundar neste tema, aconselhamos a leitura dos livros O Matrimônio Perfeito e O Mistério do Áureo Florescer, do mesmo autor.

Considero que, no trabalho esotérico, fabricar um centro da gravidade permanente realmente não é tudo. Precisamos de algo mais...
Se alguém quiser adquirir o direito de viver em qualquer planeta do sistema solar, se alguém quiser viajar pelos mundos que constituem o sistema solar, deve trabalhar no sentido de criar os Corpos Existenciais Superiores do Ser, isto é, criar os corpos planetários dentro de si próprio.
Quando alguém quer fabricar o Corpo Astral, precisa forçosamente trabalhar no Nona Esfera. Que é a Nona Esfera? Todo estudante esoterista sabe que a Nona Esfera é o sexo e tem sua correspondência com o centro da Terra. No centro da Terra, está o Santo Oito colocado de forma horizontal; ele é de ouro puro. Ali encontramos o cérebro, o coração e o sexo do gênio planetário: Melquisedeque. Todas as forças que fluem neste planeta estão orientadas de acordo com o Santo Oito.


O ser humano tem cérebro, coração e sexo. A luta é terrível: cérebro contra sexo e sexo contra cérebro.
Quando o sexo vence o cérebro, a estrela de cinco pontas, que é o ser humano, cai de cabeça para baixo.
Precisamos transmutar a energia criadora, para formar os Corpos Existenciais Superiores do Ser. O esperma sagrado é chamado de azougue na alquimia, o mineral em forma bruta; a partir dele se consegue fabricar o Mercúrio da Filosofia Secreta.
O mercúrio é a alma metálica do esperma sagrado. Para fabricar esse mercúrio, faz-se indispensável a NÃO EJACULAÇÃO DO ENS SEMINIS, isto é, da ENTIDADE DO SÊMEN; o desejo refreado transmuta o esperma sagrado em energia criadora. Esta energia é o famoso Mercúrio dos Sábios. O mercúrio, ou água mercurial, é visível para o sentido da auto-observação psicológica. Inquestionavelmente, esse sentido também recebe o nome de clarividência.


A água mercurial no princípio é negra, mas quando se refina através do Sacramento da Igreja de Roma, isto é, através do Sacramento do Amor, torna-se branca. Se continuamos refinando, através do Sacramento da Igreja de Roma, através da cúpula química e metafísica, está água mercurial torna-se amarela. Se continuamos o trabalho místico, tal água amarela ou mercúrio propriamente dito recebe o enxofre. O enxofre é o Fogo . Quando o Fogo Sagrado desperta, o enxofre se liberta da cápsula onde estava encerrado e se mistura com o mercúrio, formando um remoinho de forças que sobem pelo canal medular da espinha. O enxofre (fogo) e o mercúrio (água) são o vitríolo dos sábios.


O azougue deve subir pela espinha dorsal até o cérebro. O excedente desse azougue ou vitríolo dever se cristalizar, mediante a lei da oitavas, em um corpo astral, pode-se viajar por todo o planeta e pelo sistema solar. Muito mais tarde no tempo, esse mercúrio irá se cristalizar, mediante uma oitava superior, em um corpo mental. O corpo mental captura toda a sabedoria da natureza. Por último, temos que esse mercúrio se cristaliza tomando a forma do corpo causal ou corpo da vontade consciente. Quando alguém tem os corpos astral, mental e causal adquire o direito de receber os princípios anímicos e espirituais do Ser, convertendo-se em um homem real. Ele criou dentro de si um sistema solar, mas ainda não é um Homem Solar, simplesmente é um Homem, porque tem os Corpos Existenciais Superiores do Ser.


Se esse Homem quiser progredir mais e se converter em Homem Solar, forçosamente terá de formar o sol psicológico dentro de si, assim como precisou, para criar um sistema solar, fabricar os planetas psicológicos representados pelos Corpos Existenciais Superiores do Ser. Se queremos nos converter em homens solares, temos que fabricar o sol psicológico em nós mesmos. Para conseguir isto, precisamos nos integrar com o Logos. Um códice muito antigo diz que: Os Deuses criaram os homens de madeira e, depois de havê-los criado, uniram-nos com a divindade. Em seguida acrescenta: Nem todos os homens conseguem se unir à Divindade.


Se os homens querem se converter em homens solares, terão de se unir com a divindade. Só conseguem se converter em homens solares aqueles que alcançam fixar o Ouro nos corpos existenciais. Se eliminamos a totalidade dos elementos indesejáveis da nossa psique, os defeitos que possuímos, então os corpos existenciais convertem-se em veículos de ouro da melhor qualidade, ouro real, ouro verdadeiro.


O esperma sagrado de um Jesus de Nazaré ou de um Hermes Trismegisto, ainda que você, querido leitor, não acredite, é de ouro, leva ouro, ouro puro da melhor qualidade. Homens desta estatura já têm o Exiohehari (energia criadora) convertido em ouro. Homens da estatura de Quetzalcóatl, de Gautama o Buda Sakiamuny, etc., que transmutaram em seus corpos existenciais o esperma em ouro puro, obviamente têm o Cristo, o Verbo, a Palavra, o Logos, o próprio Deus, em seu interior. Portanto, uma criatura assim é um homem solar, unido à divindade solar.


A história fala-nos de muitas divindades solares, gente que possui os corpos de ouro puro. Fala-se de homens solares porque eles fabricaram o sol dentro de si. Um homem que fabricou seus corpos existenciais e quer se converter em homem solar tem de tornar a descer à Nona Esfera (magia sexual) para fabricar o ouro em seus corpos. Eles baixam em forma física. Com justa razão alguém disse: Sobe da terra ao céu e de novo volta a descer, assim os poderes de cima e de baixo venceram toda coisa finita e toda coisa infinita. Ali está a chave de todo poder.


Se um homem solar quiser se converter em homem galáctico, que deve fazer? Obviamente, terá de fabricar a galáxia psicológica dentro de si, terá de descer para trabalhar na Forja Acesa de Vulcano. Ali, nessa forja, fabricará a galáxia psicológica. É assim como obterá corpos galácticos e poderá viver na capital da galáxia, no sol central Sírio. Ao redor de Sírio, giram milhões de constelações. Nossa galáxia é enorme e sua capital é Sírio. Ao redor do planeta Sírio gira uma lua cinco mil vezes mais densa que o chumbo. Se o sol central Sírio tem a energia para o supracéus de toda galáxia, não há dúvida que a lua que gira ao redor de Sírio tem a energia para as infradimensões da galáxia. Tomar corpo físico em Sírio é para os Deuses; em Sírio não se dão corpos aos seres comuns e normais, somente aos Deuses.


Isto quer dizer que os habitantes de Sírio são todos Deuses. Seus corpos são relativamente pequenos, quando muito meio metro, são delgados e suas faculdades estão unidas às de seus Deuses. Não cometeram o erro dos terrícolas de construir cidades. Na Terra tem-se essa ridícula tendência de todos se apinharem em urbes, em povoações. Nos planetas avançados não há cidades como no nosso. Os habitantes fizeram de Sírio uma enorme cidade, vivendo nos campos e nas montanhas. Cada casa tem seu jardim e sua horta onde cultivam os alimentos; não lhes agrada destruir árvores. Sírio tem mares enormes, imensos e profundos. Em Sírio encontramos a Igreja Transcendida, como nós ,os gnósticos, a chamamos. Um maravilhoso caminho conduz-nos à Igreja Transcendida. De um lado, vê-se uma enorme rocha de um a dois milhões de metros de diâmetro. Dentro do templo reina uma temperatura deliciosa. As paredes são de cores branca e negra, representando a luta entre a luz e as trevas. Tem dois altares representando a dualidade da existência. Criaturas inefáveis de todo o Cosmos reúnem-se periodicamente em Sírio para celebrar isto que chamamos a Semana Santa, para reviver o drama cósmico. Isto é grandioso!


Portanto, para tomar corpo em Sírio, é preciso ter chegado à estatura de Homem Galáctico. Só assim se tem o direito de tomar corpo em Sírio. Este é o futuro que nos espera, àqueles que desejam percorrer este Caminho. As pessoas se entusiasmam muito no início, depois já não lhes interessa mais este caminho esotérico. Francamente, gostaria muito de encontrar todos vocês por lá. Muito me alegraria encontrá-los na Igreja Transcendida.
Em minhas viagens astrais, sinceramente, não me deixaram passar além de Sírio. Para poder passar além de Sírio, isto é, para poder sair desta galáxia, precisa-se fora de dúvida criar em si próprio o espaço infinito, que eu chamo Espaço de Einstein; um infinito psicológico. Se um Homem Galáctico quiser, por exemplo, viver em qualquer região do espaço infinito, se pretender sair desta galáxia, precisará forçosamente, descer outra vez à Nona Esfera, descer outra vez nos mundos infernais por um tempo, para trabalhar com os demônios afim de formar os corpos que permitam estar em espaços infinitos; precisará cristalizar em si mesmo um espaço infinito psicológico com atributos e qualidades psicológicas. Qualquer criação é feita sexualmente. Tomem por exemplo uma flor; não pensem que surgiu assim do nada.


Obviamente, foi necessário o sexo para que surgisse. Todos os seus órgãos, tanto masculinos como femininos foram criados através do sexo. A mesma coisa acontece com os animais e com o homem.
Assim, para criar um infinito psicológico, temos de descer à Forja dos Cíclopes (magia sexual). Criado o infinito psicológico, ganharemos o direito de sair da galáxia e viver em qualquer galáxia do infinito. Ninguém poderá sair da galáxia sem antes formar dentro de si um espaço psicológico infinito. Adquirido este direito, converte-se em Homem Intergaláctico. Ao chegarmos a estas alturas abrem-se dois caminhos diante de nós: submergir no seio do Eterno Pai Cósmico ou passar a outro infinito, a fim de se converter em habitante de todos os mundos, seguindo obviamente o caminho dos cosmocrátores ou criadores de mundos.


Falando agora na linguagem da PISTIS SOPHIA, direi que quem decide estas coisas é o Ancião dos Séculos, o Logos. Quem manda é o Velho dos Séculos. Com muito prazer me deixaria absorver no seio do Eterno Pai Cósmico Comum. Assim penso eu, porém ... o que diria o Ancião dos Dias?

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